segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não é nada comparado ao oque eu estou sentindo agora.

 Hoje eu quiz sentir a dor real. Não era algo como sadomazoquismo, mas eu queria ver até onde ia o meu limite. Não queria marcas permanentes, era algo mais psicólogo. Pois bem. Hoje está um dia meio chuvoso e meio frio, oque contribuiu ainda mais para oque eu queria. Sentei na escada, e fiquei pensando, em como satisfazer aquele meu desejo de sentir dor, mas que não deixasse marcas.
 Pensei.
 E pensei.
 E novamente pensei.
 Pensei até achar uma solução. Atrás de minha casa, tem um quintal com gramas e pedras, e lá ninguem me vê, é "totalmente" fexado. Exitei um pouco, não sabia se realmente queria aquilo, mas a sensação de tentar chegar ao meu limite era tão excitante. Por fim, tirei minha blusa de frio, e meus sapatos. Fiquei descalça, com uma calça jeans e uma regata branca. Começei a andar sob as pedras. A sensação do frio não me parecia suficiente, então retirei minha calça (não me preocupei porque ninguem estaria me vendo). Comecei a andar, pisar nas pedras, e agora sim o frio parecia suficiente. Fiquei por longos minutos andando por ali, até que começou a chover. Finalmente!
 Dobrei minha calça, e coloquei-a no chão, sentei em cima da mesma, e comecei a chorar como uma criança, sentindo as gotas da chuva cair sobre mim. Senti como se toda aquela chuva estivesse lavando minha alma. 
 Foi uma sensação tão.. boa. E a chuva só aumentava. Me levantei, e começei a andar novamente. Fiquei uns longos minutos ali, andando em circulos, até não aguentar mais. Voltei a sentar no chão, mas desta vez não chorei. Apenas ria, ria muito, ria até minha barriga doer. Era uma sensação incrívelmente deliciosa...
 Enfim, a chuva parou, eu me levantei, e fui tomar banho, feliz por ter conseguido ir até o meu 'limite'. Espero ainda poder ir mais longe do que isso, enquanto não consigo, me contento com as gotas da chuva lavanto minha alma.

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