terça-feira, 25 de janeiro de 2011

#3, #4.

Terceiro e Quarto dia. Me sinto incompreensíve. Mas, todas as vezes que pensei em ti eu não chorei, eu sorri. E isso é uma vitória.

 e você sabe do que eu estou falando... N

I'm here without you baby, but you're still with me in my dreams...
Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. 

Vi aqui.

domingo, 23 de janeiro de 2011

#2

Segundo dia. Me sinto mais vazia do que nunca. É como se faltasse uma imensa parte de mim. E isso machuca, dói.

e voce sabe do que eu estou falando... N

I think about you baby, and I dream about you all the time...

sábado, 22 de janeiro de 2011

#1

Primeiro dia. Sensação de vazio.

e você sabe do que eu estou falando... N.
  
 
I'm here without you baby, but you're still on my lonely mind...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

He.

 Tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele. 

Ele quem mesmo?   

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não é nada comparado ao oque eu estou sentindo agora.

 Hoje eu quiz sentir a dor real. Não era algo como sadomazoquismo, mas eu queria ver até onde ia o meu limite. Não queria marcas permanentes, era algo mais psicólogo. Pois bem. Hoje está um dia meio chuvoso e meio frio, oque contribuiu ainda mais para oque eu queria. Sentei na escada, e fiquei pensando, em como satisfazer aquele meu desejo de sentir dor, mas que não deixasse marcas.
 Pensei.
 E pensei.
 E novamente pensei.
 Pensei até achar uma solução. Atrás de minha casa, tem um quintal com gramas e pedras, e lá ninguem me vê, é "totalmente" fexado. Exitei um pouco, não sabia se realmente queria aquilo, mas a sensação de tentar chegar ao meu limite era tão excitante. Por fim, tirei minha blusa de frio, e meus sapatos. Fiquei descalça, com uma calça jeans e uma regata branca. Começei a andar sob as pedras. A sensação do frio não me parecia suficiente, então retirei minha calça (não me preocupei porque ninguem estaria me vendo). Comecei a andar, pisar nas pedras, e agora sim o frio parecia suficiente. Fiquei por longos minutos andando por ali, até que começou a chover. Finalmente!
 Dobrei minha calça, e coloquei-a no chão, sentei em cima da mesma, e comecei a chorar como uma criança, sentindo as gotas da chuva cair sobre mim. Senti como se toda aquela chuva estivesse lavando minha alma. 
 Foi uma sensação tão.. boa. E a chuva só aumentava. Me levantei, e começei a andar novamente. Fiquei uns longos minutos ali, andando em circulos, até não aguentar mais. Voltei a sentar no chão, mas desta vez não chorei. Apenas ria, ria muito, ria até minha barriga doer. Era uma sensação incrívelmente deliciosa...
 Enfim, a chuva parou, eu me levantei, e fui tomar banho, feliz por ter conseguido ir até o meu 'limite'. Espero ainda poder ir mais longe do que isso, enquanto não consigo, me contento com as gotas da chuva lavanto minha alma.

domingo, 16 de janeiro de 2011

E agora, oque resta de mim?

Eu não achava que, decepção era tão frustante assim. Talvez já senti um pouco a ponto de achar que não é decepção, mais qualquer outro sentimento relevado a isso. Mas no final, é sempre a mesma coisa. Você conheçe, confia, acredita, ama, e descobre que tudo aquilo foi falso, e onde você vai parar? No chão. Desabando como a chuva que caí do céu. Tropeçando nas palavras, tentando seguir seu caminho. Até que, algumas palavras, poucas, te fazer voar novamente, e você não tem certeza do que está fazendo, só sabe que é muito bom sentir aquela sensação de ser amada. E denovo você confia, acredita, ama, e descobre que tudo foi mentira. E oque você faz? Chora, igual uma criança. Mas, com o tempo, esse ciclo vicioso se torna imune quanto aos seus sentimentos ao ponto de você não sentir mais nada, e começar a fazer isso com as pessoas. E aí, você vira o vilão da história. Mas, quem era a vítima no começo? Você. Muitos não sobrevivem, e quem sobrevive, prevalece e vê que, estar por cima é muito melhor.

Dreams. Träume. Sueños. мечты. Sonhos.



Fecho os olhos.
Deixo as mãos numa posição confortável sobre as pernas.
Levo a cabeça para trás.
E como é fácil te achar aqui.
Assim sorrio, assim sonho.
É fácil, te tenho aqui comigo.
Te tenho nas mãos, te tenho nos braços.
Tenho seu abraço, tenho seu cheiro.
Tenho você em sonhos, tenho você imaginando.
Você me carrega, gira e sorri o meu sorriso favorito.
Pra quê mais?
Me responda... pra quê mais?

sábado, 1 de janeiro de 2011

Liar.

  Você sabe que não é necessário toda essa encenação. Diante da situação que estamos vivendo começo a pensar que seria mais fácil viver numa novela mexicana.
  Você com certeza, deve fazer isso tudo só para que eles o olhem. Só para que eles percebam que você está ali. Você deve fazer isso tudo só para ter o prazer de me ver sofrer - ou pensando bem, você nem seja tão maldosa assim.
  Às vezes penso que você faz isso inconscientemente, sem maldade no coração e na cabeça; mas então eu me lembro que há muito você deixou de ser uma criança e agora faz como todo o resto do mundo: avança, passando por cima de todos.
  Outras vezes, lembrando de todos os pecados que cometi contra você, resolvo colocar a culpa inteira sobre meus ombros; mas então me lembro que eu não fui a unica a cometer pecados.
  Eu sei que não devo acreditar em tudo o que eles falam, mas tambem sei que confiar em você de novo é perigoso. Ceder aos seus apelos é uma opção que eu tenho e devo retirar da minha lista de escolhas.
  Você não deve mais fazer parte do meu futuro. Você não deve mais participar da minha história. Mas parece que você insiste em continuar; insiste em contar fatos que sabe que me machucam. Insiste em mostrar à todos a minha expressão desconsolada e a sua cara de sarcasmo. Insiste em fingir que está chorando por mim, enquanto eu choro rios de lágrimas verdadeiras por você. Peço que jogue as minhas palavras de amor no lixo. Peço que esqueça todas as promessas que lhe fiz. Quero que risque da história da sua vida todas as loucuras que fiz por você. Você não sabe o quanto dói, mas deveria saber. Deveria sim saber, pois eu sempre falo pra ti. Você pode ler isso. O que você vê afinal? Reconhecimento é algo que cada um deveria ter, até pelas mínimas coisas boas que faz. Você viu como eu fiquei quando não respondeu a tudo o que eu disse? É um tanto duro lidar com o silêncio, com o vazio, quando se trata da pessoa que amamos é pior. E eu costumo sentir isso. Se fizesse ao menos metade do que faço, se soubesse ao menos reconhecer. Já seria algo. O que me faz pensar é que não sente realmente nada, apesar de doer, com o tempo será nada também. Estou cansada de ser sempre transparente e você a incógnita indecifrável. Como fazer pra arrancar essa agonia? Eu só não queria sentir isso, queria tanto poder esquecer, tornar simples e fácil..Sem dor alguma. Gostaria de te arrancar da minha cabeça e não lembrar nunca mais nem do seu nome. Por que você teve que se tornar parte de mim? É tão injusto conviver com sentimentos que nem quero sentir, eu deveria poder escolher. Por favor, não me atormente com todas essas lembranças, isso faz doer. Pensar no irreversível é um tanto cruel pra mim, saber que não posso olhar para trás e ainda assim meus olhos insistem.. Saber que não posso andar para trás, mas meus passos caminham na direção contrária a que devo. Deixarei subentendido pelo tempo que for preciso, mas ninguém saberá o que me corrói aqui por dentro ainda, sequer você saberá.